A medida foi adotada como parte da estratégia para desmantelar “Organizações Criminosas Transnacionais e enfrentar o narcoterrorismo”
O Pentágono divulgou na sexta-feira (24) que mobilizou o grupo de ataque do porta-aviões Gerald R. Ford, que é o primeiro e mais moderno da Marinha dos Estados Unidos, para o Caribe. A localização exata dos navios ainda não foi especificada.
Este grupo inclui o porta-aviões USS Gerald R. Ford, que possui um reator nuclear e é considerado pela Marinha americana como o maior da atualidade.
Ele tem capacidade para carregar mais de 75 aeronaves militares, abrangendo caças como os F-18 Super Hornet e o E-2 Hawkeye, que pode operar como um sistema de alerta antecipado.
Além disso, conta com um conjunto de mísseis, incluindo o Evolved Sea Sparrow Missile, que são mísseis de médio alcance para o combate a drones e aeronaves.
O grupo chegou próximo ao porto de Split, na Croácia, em 21 de outubro, a mais de 8 mil quilômetros do Caribe, o que sugere que levará alguns dias para que esteja pronto para lançar qualquer ação na área.
De acordo com Sean Parnell, porta-voz principal do Pentágono, esta ação foi executada com base na diretriz para desmantelar “Organizações Criminosas Transnacionais e lutar contra o narcoterrorismo”.
Ele afirma que isso reforça a capacidade das forças americanas de “identificar, acompanhar e desmantelar atividades e agentes ilegais que ameaçam a segurança e a prosperidade do território nacional dos Estados Unidos e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”.
O grupo também inclui embarcações de suporte, como o cruzador de mísseis guiados classe Ticonderoga Normandy e os destróieres de mísseis guiados classe Arleigh-Burke Thomas Hudner, Ramage, Carney e Roosevelt, que possuem habilidades para guerra de superfície a ar, de superfície a superfície e antissubmarino.