Fonte: Agência Brasil
De quinta a sábado (14 a 16 de novembro), o Rio de Janeiro sediará o Social G20, uma inovação do governo brasileiro. Sua programação conta com uma ampla gama de atividades.
O Brasil preside a cúpula do G20 pela primeira vez desde 2008. Sob a presidência de diferentes nações no passado, a sociedade se reunia em iniciativas paralelas ao programa oficial. Após a introdução do G20 Social, essas assembleias foram integradas à programação, ampliando o diálogo entre os países e a sociedade. Cerca de 50 mil pessoas do Brasil e do mundo são esperadas.
Os 13 grupos de engajamento que compõem o G20 Social são: C20 (sociedade), T20 (think tanks), Y20 (juventude), W20 (mulheres), L20 (trabalho), U20 (cidades), B20 (negócios), S20 (ciências), Startup20 (startups), P20 (parlamentos), SAI20 (tribunais de contabilidade) e os mais novos J20 (supremas cortes) e O20 (oceanos).
“A grande fotografia do G20 será o G20 Social no Brasil. Será um dos grandes legados que a presidência do Brasil deixará para o fórum. Espero que esta fotografia seja a mais plural possível, aconteça como parte do debate democrático, respeitosa do processo político e contribua efetivamente para mudar a vida das pessoas para melhor”, disse Márcio Macêdo, secretário-geral do presidente Lula.
Grande parte do programa de três dias é composta por atividades autogeridas propostas por diferentes organizações sociais. Ao final, deve ser apresentado um resumo. Ele será então entregue aos governos de todas as nações na Cúpula dos Líderes do G20, a ser realizada no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro, encerrando o período da presidência do Brasil.
O evento deve contar com 271 atividades apresentadas por diferentes setores da sociedade do Brasil e de outros países. Entre os temas a serem debatidos estão justiça ambiental, equidade em saúde, combate ao racismo e ao colonialismo, direitos LGBTQIAPN+ e igualdade salarial.
Estão marcadas para sexta-feira (15) sessões plenárias com a presença de ministros do governo sobre as três prioridades do Brasil em sua gestão como presidente do G20: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; sustentabilidade, mudanças climáticas e uma transição justa; e reforma da governança global.
*Léo Rodrigues contribuiu para este artigo.