Vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar 2025 pode marcar o início de uma nova era no audiovisual brasileiro Grandes revoluções acontecem de vez em quando e mudam tudo. Neste domingo (2), o Brasil finalmente ganhou seu primeiro Oscar. A vitória por “Ainda estou aqui” marca o retorno do Brasil ao prêmio de Melhor Filme Internacional após 26 anos. A última indicação do país foi em 1999 para “Central do Brasil”. Embora o Oscar seja um prêmio de grande prestígio, muitas vezes é desprezado por alguns espectadores. Alguns vêem isso como um mero concurso de popularidade e nem sempre valorizam a diversidade dos filmes em termos de estilo, gênero, atuação e nacionalidade. As críticas ao prêmio, embora muitas vezes duras, são válidas, mas não há como negar que, como símbolo, esta estatueta representa muitas coisas.
No imaginário popular, o prêmio é visto como um símbolo de reconhecimento da “meca do cinema” e, de fato, quem recusaria a oportunidade a um diretor, ator ou mesmo a um país que acaba de levar o troféu para casa? Não é provável.
O sucesso de “Ainda estou aqui” no cinema de todo o país vai além do simples reconhecimento. A produção se tornou um fenômeno de bilheteria.
No Brasil, já está entre os 15 filmes nacionais mais assistidos de todos os tempos e agora, com o Oscar, o filme pode ficar mais tempo nos cinemas.
Seu lucro total de bilheteria também ultrapassou os 100 milhões de reais. Não é só o filme protagonizado por Fernanda Torres que está chamando muita atenção nos cinemas de todo o país.
Neste momento de “sucesso”, outros lançamentos brasileiros como “O Auto da Compadecida 2” e “Chico Bento e a Goiabeira Maravilhosa” também alcançam desempenhos cada vez mais elevados, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Cinema (Ancine).